Sabe identificar os mitos e verdades sobre cirurgia plástica?
Você tem vontade de fazer uma lipoaspiração no abdômen mais tem medo de engordar? Já pensou em colocar prótese de silicone, mas tem receio de não ficar natural e ter dificuldades para amamentar?
Pensando nestas questões a cirurgiã plástica Beatriz Benevides esclarecerá dúvidas e irá dizer o que são os mitos e verdades sobre cirurgia plástica.
Mito. A pessoa precisa estar bem no ponto de vista físico e psicológico para se submeter a uma cirurgia plástica. Quadros de pacientes com diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto, não inviabilizam o procedimento se não estiverem sendo tratados corretamente. Apenas o médico poderá avaliar e indicar ou não a realização da cirurgia plástica.
Mito. Dependendo do caso, pode até haver uma piora, principalmente se existir flacidez de pele associada à celulite.
Verdade. Apesar de não ser o objetivo da abdominoplastia, o procedimento pode amenizar o incômodo provocado pelas estrias, uma vez que toda região flácida (abaixo do umbigo) marcada será eliminada e as estrias também.
Verdade. O cigarro diminui a oxigenação que as células recebem por meio do sangue, comprometendo a cicatrização após a cirurgia, o que pode levar a uma necrose. Contudo, outros riscos associados são o aumento do risco de trombose venosa, embolia e alterações no pulmão e coração que podem ser fatais. Entretanto, é recomendado não fumar por aproximadamente duas semanas antes e depois da cirurgia.
Verdade. O paciente que passar pela lipo e ganhar peso, consequentemente o volume das áreas aspiradas também poderá retornar. Sendo assim, para manter o peso é necessário manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.
Mito. Existem limites de segurança para o volume a ser lipoaspirado. Portanto, a lipoaspiração é indicada nos casos de gordura localizada, que dificilmente desaparece, apesar de ter atingido o peso ideal. Além disso, a gordura retirada pode ser utilizada para preenchimento de outras áreas, auxiliando na harmonização do contorno corporal.
Parcialmente verdade. As próteses fabricadas nas décadas de 80 e 90 costumam necessitar de troca a cada dez anos. Os fabricantes atuais, geralmente estipulam um prazo de aproximadamente 20 anos para realizar uma nova cirurgia e trocar a prótese, mas há fornecedores que dão garantia por tempo indeterminado. É recomendo que a paciente faça o acompanhamento com o seu médico para avaliar a necessidade de troca.
Mito. A prótese de silicone não interfere na amamentação, mas sim a técnica utilizada para a sua colocação. Incisões feitas na base da mama ou na axila, não oferecem problemas, mas as que são realizadas ao redor da aréola cortam ductos de passagem do leite, podendo comprometer a amamentação.
Mito. Os cuidados com o pós-operatório é essencial para uma boa cicatrização e a formação de queloides está relacionada aos cuidados e também a fatores genéticos, não sendo possível prever antes da cirurgia qual será o resultado final da cicatriz.
Verdade. O médico deve prestar toda a assistência e orientação à família do paciente, oferecendo o máximo de informações, para que os familiares possam cuidar bem dele. Os novos hábitos a serem adotados pela pessoa operada devem ser compartilhados e estimulados por todos que convivem com ele.
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Dra. Beatriz Benevides
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte
CRM:22870