A resposta para esta pergunta irá depender de uma série de fatores. Geralmente, as pacientes chegam às clínicas acreditando que é suficiente escolher apenas o tamanho da prótese e agendar a cirurgia de implante de silicone nos seios. Mas, escolher a prótese de silicone certa para você dependerá de outros aspectos fundamentais para o sucesso do implante.
Neste artigo iremos detalhar um pouco mais sobre cada item citado com o objetivo de esclarecer todas as suas dúvidas.
Primeiramente, para se definir qual a melhor posição das próteses de silicone o seu cirurgião plástico deverá levar em conta algumas características físicas, como por exemplo, a qualidade de sua pele, a quantidade de tecido mamário que irá cobrir o implante e o tipo físico da paciente.
São elas, abaixo da(o):
Subglandular: o plano subglandular é o muito utilizado por ser o mais fácil de descolar e por permitir uma boa hemostasia durante a cirurgia (controle do sangramento). Contudo, a dor e o desconforto no pós-operatório são mínimos e duram poucos dias.
Subfascial: o plano subfascial utiliza uma membrana que reveste o músculo peitoral, chamada de fáscia peitoral, para receber a futura prótese. Entretanto, o sangramento é igual ao do plano subglandular, porém a dissecção desta fáscia é mais difícil, tornando a cirurgia um pouco mais demorada.
Submuscular: o plano submuscular é o mais utilizado depois do plano subglandular. Mas, as indicações para se colocar a prótese neste plano são para pacientes muito magras que precisam de uma barreira a mais entre a pele e o implante para que este não se torne visível. Contudo, é indicado também para pacientes com histórico de câncer de mama.
As próteses se diferenciam pela sua projeção ou diferentes perfis. Entretanto, a diferença dos perfis está na projeção das próteses (ou quanto elas deixam os seios mais para frente), e na largura da base das próteses (o quanto ela se espalha na mama). Para um mesmo volume, quanto mais alto o perfil, menor a base do implante e maior sua altura.
Além do perfil da prótese é importante considerar o formato também. Veja abaixo:
Este tipo de prótese possui um formato de gota, pois sua base mais larga e ápice mais achatado, buscam reproduzir o formato de um seio natural. Esse tipo de perfil necessita que as incisões para sua colocação sejam um pouco maiores.
Este formato preenche a mama totalmente. Ele possui diferentes tipos de perfis, que definem a projeção dos seios no corpo. O formato redondo proporciona um visual mais atraente, mas acaba marcando mais a mama, o que geralmente pode deixar um aspecto artificial.
Trata-se de um formato parecido com o formato redondo. Sua diferença é a projeção para frente no corpo da mulher, que é um pouco mais fina e pontiaguda como a forma de um cone.
As próteses também possuem texturas diferentes. Conheça um pouco mais sobre esta característica:
Prótese lisa: este tipo de prótese tem uma textura lisa e sem rugosidades. Atualmente, quase não é utilizada, já que com seu uso, a incidência de contratura capsular é muito maior do que com as outras duas texturas.
Prótese texturizada: possui superfície com micro rugosidades visando “quebrar” a formação da cápsula.
Prótese de poliuretano: sua superfície é revestida com espuma de poliuretano. Apresenta os menores índices de contratura capsular (0,5%) entre as próteses existentes, porém é mais sensível à palpação e possui maiores chances de dobras. Utilizada geralmente após contratura capsular intensa com prótese de silicone texturizada.
Na etapa do pré-tratamento o cirurgião plástico deve conhecer muito bem a sua paciente. Será necessário fazer exames laboratoriais, conhecer o tipo de cicatrizaçāo, a história de doença mamária familiar, a existência de doenças prévias, a melhor opçāo de anestesia, entre outras questões.
Para saber se a paciente tem flacidez mamária, o cirurgião faz um exame físico para avaliar a necessidade de corrigir o excesso de pele existente, evitando assim uma mama que, embora volumosa, seja caída.
Vale ressaltar que, estes são apenas alguns dos aspectos fundamentais. Outros itens como: a possibilidade de estrias, rejeiçāo, aspecto artificial do implante, formaçāo de cápsula cicatricial, limites da cirurgia, recuperaçāo, entre outros, devem ser discutidos de maneira clara para que a paciente e o cirurgiāo sejam participantes com obrigações e benefícios mútuos.
Agende uma avaliação conosco e será um prazer recebê-la em nossa cliente para esclarecer outras dúvidas.
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Dra. Beatriz Benevides
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte