Descubra tudo sobre cirurgia mamária e amamentação e saiba se é possível, de fato, conciliar as duas coisas
Uma dúvida muito comum de quem deseja fazer uma mamoplastia é os impactos que essa cirurgia mamária teria na amamentação.
O Brasil é um dos países que mais realiza procedimentos estéticos no mundo (cirúrgicos ou não cirúrgicos) e a cirurgia plástica da mama ocupa um dos primeiros lugares entre os mais realizados. Isso acaba trazendo muitas dúvidas para as mulheres sobre a possibilidade da amamentação no futuro.
Em primeiro lugar, é essencial ressaltar que, antes de fazer qualquer procedimento estético, a mulher deve conversar com sua médica e esclarecer quais os possíveis resultados e os impactos que a cirurgia poderá causar no futuro.
No caso da cirurgia mamária, uma das possíveis implicações futuras está relacionada à gestação e a amamentação.
Antes de falarmos um pouco mais disso, primeiro é importante conhecer melhor cada tipo de cirurgia e como ela altera o tecido dos seios.
A mamoplastia (cirurgia plástica das mamas) é feita de acordo com a necessidade e desejo da paciente. Confira a seguir.
O emprego mais comum dessa cirurgia é principalmente nos casos de câncer de mama, no qual há a necessidade de retirar uma parte ou todo o seio da paciente. Uma opção nesse caso é fazer a reconstrução da mama por meio da cirurgia plástica.
A amamentação nesse caso dependerá de como foi a cirurgia mamária. Por exemplo, se apenas uma das mamas foi retirada completamente, é possível que a mulher amamente com a outra mama.
Vale lembrar que cada caso é único, por isso a mulher deve sempre conversar com seu médico.
A redução dos seios é feita em quem tem muito tecido mamário e deseja reduzir um pouco (seja por estética ou por problemas funcionais, como a sobrecarga da coluna).
Nesses casos, a técnica da cirurgia mamária pode influenciar um pouco na possibilidade de amamentar. Segundo a Febrasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia), técnicas que mantêm intacta a coluna do tecido funcional que está abaixo da aréola podem proporcionar maior probabilidade de sucesso na amamentação.
A depender do local de implantação da prótese, o cirurgia utiliza mais de uma técnica para fazer a colocação de prótese de silicone com o objetivo de aumentar o volume dos seios.
A escolha do local de implantação se relaciona com os resultados estéticos esperados. Converse com sua médica e conheça as diferenças e qual é a melhor técnica para você.
A mastopexia é um conjunto de técnicas de cirurgia mamária que tem como objetivo “levantar os seios caídos”. Indicada para mulheres com mamas pendulares (caídas) e que se incomodam com isso, a mastopexia envolve principalmente retirada do excesso de flacidez local e reposicionamento do seio.
Como a amamentação é um processo que tende a aumentar a flacidez das mamas, esse procedimento é indicado principalmente quando a mulher não tem mais o desejo de engravidar, a fim de obter resultados mais duradouros.
Agora que você já sabe um pouco mais da relação entre cada tipo de cirurgia mamária e a amamentação, vamos tirar algumas dúvidas pontuais sobre o assunto!
Como citado, o tipo de cirurgia é o que mais vai dizer sobre a relação com o aleitamento materno.
De forma geral, não impede a mulher de amamentar. No entanto, um dos maiores problemas, de acordo com a Febrasgo, é a falta de incentivo à amamentação em mulheres que já fizeram cirurgia nas mamas.
O aleitamento materno é um processo gratificante essencial, mas que normalmente já é difícil para qualquer mulher. Assim, tirar as dúvidas com a médica (seja a cirurgiã plástica ou a obstetra no pré-natal), é fundamental para ter o conhecimento e o incentivo de amamentar o bebê.
O aleitamento é fundamental para o desenvolvimento neurológico, psíquico e motor do bebê. Além disso, também está relacionado a melhor recuperação da mãe no pós-parto.
Por isso, exceto em casos extremos, a amamentação deve ser mantida de forma exclusiva até os 6 meses. Depois, deve ser mantida de forma complementar com outros alimentos até, pelo menos, os 2 anos da criança.
Não existe um tempo ideal nesse caso. Dessa forma, o mais importante aqui é receber as orientações corretas e adequadas da sua médica.
Cada caso é único e, por isso, não há um tempo pré-definido para todas as mulheres.
Se você deseja saber mais sobre cirurgia mamária e amamentação, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Beatriz Benevides.