A fibrose é uma das complicações que podem aparecer depois de um procedimento cirúrgico. Saiba como tratar fibrose após cirurgia.
A fibrose é uma resposta do organismo ao trauma gerado por uma agressão cirúrgica, ou seja, é a cicatrização da área submetida ao procedimento cirúrgico. Contudo, quanto maior a lesão, maior será a formação tecido cicatricial (fibrose).
Ela faz parte do processo de cicatrização, mas não deve ser considerado o resultado final do processo. Nos casos de lipoaspiração, a fibrose é instalada no tecido subcutâneo (local onde foi retirada a gordura).
Após “sofrer” um trauma (procedimento cirúrgico), o organismo inicia um processo de reparo para cicatrizar a região em que a cirurgia foi realizada e restabelecer todas funções dos tecidos envolvidos.
Sobretudo, o reparo tecidual (cicatrização) é constituído por várias fases (hemorrágica, inflamatória, proliferativa, remodelamento e maturação) e envolve uma série de eventos bioquímicos.
Embora as fases de cicatrização sejam descritas e nomeadas, elas não acontecem isoladamente. Todas essas fases se sobrepõem para que o processo aconteça. Entender como funciona a fisiologia do reparo tecidual normal e a fisiologia do reparo tecidual exacerbado será determinante para o êxito do tratamento.
É importante salientar que após um trauma exacerbado (como é o caso da cirurgia de lipoaspiração), o reparo tecidual é marcado por uma série de eventos que resultará na presença de tecido cicatricial em excesso e desorganizado. Assim, será gerado um tecido com pouca ou nenhuma mobilidade, o que implicará no resultado estético e funcional.
Sobretudo, nem todo paciente desenvolve a fibrose. Seguem algumas causas deste problema:
Essas complicações nem sempre são evitáveis, mas pode-se tentar. Uma das primeiras preocupações do candidato a um procedimento cirúrgico plástico, principalmente lipoaspiração ou abdominoplastia, é buscar um especialista, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Caso haja excesso de peso, é preciso fazer um acompanhamento nutricional associado à prática de atividade física para promover emagrecimento, antes do procedimento. O fumante deve deixar de fumar pelo menos temporariamente no pré e pós-operatório. E caberá ao cirurgião plástico escolher qual técnica a ser utilizada.
Fibrose tem tratamento, independentemente do tempo. No entanto, quanto antes ela for tratada, mais fácil será o processo. Os tratamentos usados pela fisioterapia podem envolver aparelhos como laser e ultrassom, além de técnicas de liberação cicatricial manual. Também tecnologias como a radiofrequência e o ultrassom melhoram a mobilidade do tecido da cicatriz, diminuindo ondulações. Esses dois procedimentos promovem mais circulação sanguínea e linfática.
A presença de fibrose é esperada e sinaliza que o organismo do paciente está em pleno funcionamento. Para que ela não cause transtorno ao paciente no pós-operatório, tanto do ponto de vista estético quanto funcional, esse processo de reparo (cicatrização) deve ser conduzido pelo fisioterapeuta para que tudo ocorra da maneira mais “natural e organizada” possível. Assim, o resultado estético almejado será alcançado e a funcionalidade não será comprometida.
Concluindo, para saber como tratar fibrose após cirurgia é preciso um diagnóstico adequado, bem como a técnica correta realizada por um profissional capacitado.
Para mais informações, fique à vontade para marcar uma consulta. Escreva-me também através das redes sociais:
Instagram: @drabeatrizbenevides
Facebook: @drabeatrizbenevides
Dra. Beatriz Benevides
Cirurgiã Plástica em Belo Horizonte
CRM:22870