A autoestima feminina pode ser muito impactada pela gordura e formato corporal. Entenda mais sobre essa relação!
Gordura e Autoestima: são mesmo inimigas? O autoamor é um pilar fundamental da saúde mental e do bem-estar de qualquer indivíduo, o que inclui as mulheres.
Infelizmente, ao longo dos anos, padrões de beleza inatingíveis e pressões sociais têm colocado uma carga significativa sobre os ombros das mulheres, especialmente quando se trata da questão das temidas gordurinhas.
Por isso, nesse artigo exploraremos o impacto da gordura na autoestima feminina, os desafios que as mulheres enfrentam e como é essencial promover uma cultura de aceitação e amor próprio.
Não é novidade que a autopercepção e o autocuidado são muito influenciados por questões sociais e culturais.
Apesar de serem tópicos fundamentais para o bem-estar feminino, muitas vezes vemos a perversão e imposição de ideias e padrões que dão início a uma busca incessante por um corpo ideal, livre das temidas gorduras localizadas.
Dessa forma, sendo alvo de muita estigmatização e preconceito, as gorduras localizadas são um dos assuntos mais comentados quando falamos em desconfortos estéticos, além de ser desejo de mudança em relação ao corpo.
Nesse sentido, é mais do que natural acreditar que gordura e autoestima não se misturam.
Mas ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a beleza não se restringe apenas a ter um corpo esbelto, magro e sem curvas naturais. É possível sim ser bela e ter algumas gordurinhas aqui ou ali.
A disputa entre ter uma autoestima elevada e lutar contra a gordura corporal é muitas vezes injusta e indesejada para muitas mulheres.
Mas, para contornar esse dilema, existem atualmente muitas opções que podem servir de auxílio, como procedimentos estéticos, cirurgias plásticas, prática regular de exercícios físicos, dieta, entre outros.
Obviamente o objetivo desse texto não é demonizar nenhum desses métodos, mas sim trazer mais clareza sobre a inimizade que muitas vezes é enraizada quando falamos sobre gordura e autoamor.
Isso porque a gordura corporal não pode e não deve definir sua autoestima e muito menos definir se você será feliz consigo mesma!
Pois, em um mundo tão voltado para a aparência física, é importante estimular uma cultura de aceitação e amor próprio – uma cultura que entende que cada corpo é único e merece ser valorizado, independentemente do tamanho ou da forma.
A autoestima é construída com base na valorização de si mesma como pessoa, nas conquistas pessoais, nas habilidades e no amor próprio. A aparência física é apenas uma parte de quem somos
Ou seja, gordura e autoestima não são inimigos naturais. A autopercepção e o autoamor não devem depender do número da balança ou de como a sociedade percebe um corpo! Promover mudanças positivas começa com cada um de nós.
O primeiro ponto para lidar com a relação gordura x autoestima é justamente entender como ela impacta sua vida. Como você se enxerga? Como gostaria de se enxergar?
A gordura não pode ser motivo de vergonha, muito menos deve causar baixa autoestima. É muito importante fortalecer e construir uma relação saudável com o próprio corpo.
Para isso, nada mais justo do que exercitar o autocuidado e autoaceitação.. E lembrar que o seu peso ou forma não definem quem você é!
Como dito anteriormente, este artigo não tem objetivo de demonizar nenhum tipo de intervenção estética, muito menos as cirurgias plásticas. Afinal, elas podem ser grandes auxiliares na recuperação da autoestima de muitas mulheres e homens.
A grande questão é reforçar que a melhora da forma corporal, redução da gordura e das medidas não devem ser a única meta de vida, uma vez que a construção da autoestima também perpassa a necessidade de amar o seu corpo do jeito que ele é!
É válido reforçar também que é sim importante manter hábitos de vida mais saudáveis – prática de atividade física, alimentação saudável, etc – não apenas por questões estéticas, mas também como uma forma de trazer alegria e prazer para o dia-a-dia.
E caso deseje se submeter a algum procedimento estético, é sempre necessário buscar por profissionais capacitados e humanos, que terão um olhar muito mais integral e atento aos seus desejos e necessidades.
Gordura e autoestima não precisam ser opostos! Busque auxílio de profissionais que estão dispostos a ouvir e ajudar no que for necessário.
Dra. Beatriz Benevides – Cirurgiã Plástica
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Graduada pela UFMG, Pós-graduada pela Clínica Planas (Barcelona)
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